jueves, 6 de noviembre de 2008

ACTA DE JOÃO PESSOA (PB)

Ata da reunião dos Presidentes das Associações Estaduais de Professores de Espanhol do Brasil, realizada em João Pessoa - PB


Às 8h00 do dia 30 de outubro de 2008, no salão Potiguar, do hotel Hardman, em João Pessoa-PB, deu-se início à reunião dos representantes das Associações de Professores de Espanhol (APE) do Brasil. Estiveram presentes os representantes relacionados em ordem alfabética a continuação: Adriana Werner, presidente da APE-Santa Catarina (APEESC); Antonio Aparecido Giocondi, presidente da APE-Roraima (APEERR); Carmelita Tavares Silva, presidente da APE-Espírito Santo (APEES); Cláucio Pereira Lima, presidente da APE-Ceará (APEECE); Douglas A. B. Ramos, presidente da APE-Paraíba (APEEPB); Elda Firmo Braga, vice-presidente da APE-Rio de Janeiro (APEERJ); Felix Ibarra Prieto, presidente da APE-Pará (APAPLE); Gigliane Rodrigues do Nascimento, Presidente da APEE-Rondônia (APERO); Gladis Córdoba Guerrero, presidente da APE-Bahia (APEEBA); Ivan Rodrigues Martin, vice-presidente da APE-São Paulo (APEESP); Jaqueline Vásquez, vice-presidente da APE-Alagoas (APEEAL); José Arlindo dos Santos, presidente da APE-Tocantins (APLETO); José Pires Cardoso, presidente da APE-Minas Gerais (APEMG); Juan Pablo Martín, presidente da APE-Pernambuco (APEEPE); Labriza Globig, presidente do CORPE - Rio Grande do Sul; Margareth Torres de A. Costa, presidente da APE-Piauí (APEEPI); Marilda Medeiros Céspedes, presidente de APE-Maranhão (APEEMA); Rhina Lanos M. André, vice-presidente da APE-Mato Grosso (AMPLE); Sara Belaonia S Gonzáles, presidente da APE-Goiás (APEEGO); Silvirlene Lopes de Moura, vice-presidente da APE-Acre (APEEAC); Suzana Vinicia Mancilla Barreda, presidente da APE-Mato Grosso do Sul (APEEMS); Vanderley Padilha Machado, presidente da APEDF - Brasília; e Ana Beatriz O. M Barreto, presidente – APE - Rio Grande do Norte (APEERN), que chegou após o início da reunião, durante a apresentação das discussões sobre a Entidade Nacional pelos representantes das APEs, bem como a vice-presidente da APEES, Esther Abreu Vieira de Oliveira, participante pelo Comitê Científico, para discutir e deliberar sobre a seguinte pauta: 1. Leitura da ata da reunião passada; 2. Informe das Associações sobre a proposta de criação de uma entidade nacional, de acordo com o combinado na reunião de Cuiabá (2007); 3. Espaço no Inicio do Congresso para discussão sobre o Ensino de Espanhol e o papel das associações (conforme decisão no Congresso passado) e: elaboração de uma pré-pauta comum de reivindicações dos professores de espanhol no Brasil, a ser amplamente discutida durante o congresso. A realização de concursos municipais, estaduais e federais para contratação de professores de espanhol e a ampliação do número de vagas nas universidades públicas brasileiras, com vistas à formação desses profissionais, seriam, a princípio, dois tópicos que podem direcionar nossas discussões para a construção de uma pauta comum de reivindicações; 4. Época da realização dos Congressos Brasileiros e reuniões presenciais de presidentes de APE's, [mês de julho, por exemplo, para facilitar a participação de mais professores]. Possibilidade de reuniões virtuais, utilizando-se do programa Skype; 5. Estratégias alternativas de financiamento para a participação das Associações de Professores no Congresso. (Cada associação apresentar); 6. Discussão sobre as coincidências e divergências nos estatutos das APE's, (poderia fazer em pequenos grupos por parte dos estatutos, depois uma plenária) com o objetivo de discutir características básicas nos estatutos, (cada associação trazer 27 cópias de seu estatuto). Atualmente, há Associações que agregam: professores de espanhol, professores de espanhol e pesquisadores de temas afins, professores de espanhol e profissionais relacionados ao idioma espanhol (tradutores, etc.), professores e estudantes de espanhol, professores de espanhol e estudantes de letras/espanhol, professores de espanhol e amigos do espanhol; 7. Eleição presidente Secretaria Nacional e um representante por região (Sul, Sudeste, Nordeste, Norte e Centro Oeste); 8. Apresentação do Projeto do "XIII Congreso Brasileño de Profesores de Español" por parte da Associação de Professores de Espanhol da Paraíba; 9. Assuntos Gerais: Local dos próximos Congressos. Após a leitura da pauta e por não estarem presentes no momento da abertura dos trabalhos a presidente da SENAPE, Ana Beatriz, nem a secretária Luciana Pitwak, o ponto 1 foi deixado para leitura posterior e José Pires Cardoso – presidente da APEMG e representante da Região Sudeste na Secretaria Nacional das APE, assumiu a coordenação da reunião, e, tendo em vista que muitos dos que estão presentes à esta reunião estão pela primeira vez, propôs que todos se apresentassem. Procedeu-se, então, a apresentação dos representantes das APEs presentes. Terminadas as apresentações passamos para o seguinte ponto da pauta que era: 2. Informe das Associações sobre a proposta de criação de uma entidade nacional: Vanderlei Padilha Machado, presidente da APEDF, afirma que houve apresentação e manifestação de algumas pessoas integrantes da APEDF, mas a diretoria não estava segura quanto as vantagens e desvantagens, estão aqui para isso, para discutir outras posições. Juan Pablo Martín, presidente da APEEPE, informou que não houve discussões no âmbito da sua associação, propõe que seja elaborado um estatuto pequeno, com uma comissão e que seja um documento prático e efetivo. Adriana Werner, presidente da APEESC, comunicou que os associados foram convocados, mas não participaram, portanto não houve deliberação a respeito. Douglas A. B. Ramos, presidente da APEEPB, informou que tem poucos associados que acompanham a associação. Houve dúvidas sobre quais seriam as vantagens e gostariam de discutir um pouco mais para poder discutir e propor aos associados. Jacqueline Vásquez, vice-presidente da APEEAL, informou que, foram discutidos alguns pontos, mas não com todos os sócios, entre os pontos principais aponta os seguintes questionamentos: quanto à participação nessa entidade, a APE só poderá ser integrada a essa secretaria, caso efetue o pagamento, e se não é efetuado o pagamento a APE não participa? Qual seria a sede? Qual seria a participação? Qual o período dos cargos? São alguns pontos que não estão claros, considera que é necessário definir esses pontos, por tanto não houve deliberação no âmbito da APEEAL. Felix Ibarra Prieto, presidente da APAPLE, informou que na semana passada foi convocada uma reunião para discussão desse tema e que depois da aprovação é a terceira vez que estão discutindo esse regulamento, o nome da entidade, se seria uma associação ou federação. Acredita que é necessário começar, com um regulamento básico que possa ser aperfeiçoado com o tempo. A APE do Pará é favorável a começar de forma simples, quanto a contribuição, acredita que o mínimo que uma associação tem que colaborar é com um salário mínimo. Ninguém é obrigado a entrar desde o começo, pode acompanhar os trabalhos e constatar se é conveniente ou não. Afirma que a APE do Pará só participará se houver um estatuto definitivo, sendo este apresentado à associação para aprovação, assinala a importância de buscar representação perante as autoridades nacionais. Cláucio Pereira Lima, presidente da APEECE, informou que fizeram reuniões, mas não tem ata com relação ao assunto, a diretoria é contrária à criação da entidade representativa, pois não entende como necessária já que, segundo a opinião deles, as APEs estão bem assistidas pela embaixada. Antonio Aparecido Giocondi, presidente – APROFER, convocou uma assembléia para discutir o tema proposto, em principio os sócios são favoráveis à idéia da associação/federação, mas ao falar sobre recursos, os sócios foram contra. José Arlindo dos Santos, presidente da APLETO, afirma que por se tratar de uma associação nova, não tem conhecimento do assunto, e solicita mais informações, mas que, inicialmente, sua opinião pessoal é a favor. Silvirlene Lopes de Moura, vice-presidente da APEAC, informou que só a diretoria discutiu a questão e que é favorável, salienta, porém que não houve discussão com os associados, pois não há participação dos mesmos. Margareth Torres de A. Costa, presidente da APEEPI, informou da existência de 160 associados, mas que somente 4 estão em dia com sua contribuição, o que dificulta uma resposta sobre o tema proposto. Os participantes estão de acordo com a participação da associação na representação nacional. Rhina L. M. André, vice-presidente AMPLE, informou que deliberando com os associados, que são poucos, surgiram às seguintes perguntas: a) a quem interessa a associação nacional, b) quais seriam as vantagens e desvantagens, c) e sobre os estatutos, estes deveriam ser bem definidos para serem aprovados ou não. Rhina ressaltou que até o presente momento ninguém o aprovou, até porque os recursos também não estão bem definidos. Assinala a importância de a entidade não estar vinculada a uma instituição ou país com interesses próprios. Pondera que para alguns é difícil pagar a anuidade, portanto, não foi aprovada a criação da Federação e acredita que não será aprovada até que tenha definido o estatuto, destaca ainda a necessidade de definir a quem solicitar ajuda para a manutenção dessa entidade. Sara Guiliana S. Gonzáles, presidente da ASPROEGO, comunica que convocaram a reunião e surgiram dúvidas sobre as vantagens e desvantagens da existência dessa entidade. Os associados expuseram que não desejam se vincular a nenhuma instituição e que não deveria haver restrições de nenhuma espécie para participar dessa entidade. Uma das funções que poderia ser de responsabilidade dessa entidade seria publicar os trabalhos referentes à língua espanhola. A associação também tem problema com relação à contribuição da anuidade. Ivan Rodrigues Martin, vice-presidente da APEESP, expôs que foram convocadas varias reuniões formais, e que não conseguiram compreender qual é o beneficio dessa associação, afirma que é difícil convocar os professores para participar das reuniões a não ser que haja uma vantagem para os participantes. Destaca que em assembléia não foi aprovado o estatuto como está proposto, já que não estão claros os critérios de atuação dessa federação, como ela pode falar por todas as APEs, em que instancias se daria isso, etc. Informou que não se poderia dar carta branca a uma entidade que congrega pessoas jurídicas (onde os presidentes mudam), e destaca que um problema é ter estatutos variados que não têm pontos em comum. Finaliza propondo que é necessário pensar num estatuto com itens mais básicos que possam contemplar as necessidades de todos e que a entidade deva estar desvinculada de governos e órgãos maiores. Suzana V. Mancilla Barreda, presidente da APEEMS, informou que convocaram a reunião e que numa primeira instância foram favoráveis, mas, devido à falta de clareza e melhor delimitação das propostas do documento analisado, ponderaram que seria necessário ter melhor definidas as propostas e âmbito de atuação dessa entidade. José Pires Cardoso, presidente da APEMG, informou que só discutiram no âmbito da diretoria sobre querer ou não uma entidade nacional, quais interesses de se criar essa entidade, e a quem interessaria. Quanto à anuidade, questiona sobre a viabilidade de cobrá-la, sendo que já é difícil cobrar dos associados a anuidade da APE, como será com a anuidade da federação? Questiona ainda que não se tendo recursos para participar de uma reunião como esta, como poderiam participar de uma entidade nacional com os custos que se teria? Elda Firmo Braga, vice-presidente de APEERJ, informou que organizaram uma reunião onde foi questionada a vantagem de pertencer a uma entidade, também a denominação foi questionada, associação de associações e federação. Citou a Carta de Vitória e a Carta de Belo Horizonte, sendo documentos que são parâmetros para estas discussões, citou ainda sobre a proporcionalidade de votos que são favoráveis a proporção: cada 50 sócios em dia, um voto. Finaliza comunicando que a APEERJ não vê vantagem e não aprova. Gladis Córdoba Guerrero, presidente da APEEBA, Bahia, pondera que todas as associações têm o mesmo problema econômico, e portanto, se é difícil contribuir com a associação. Não estão de acordo com a criação de uma federação, sendo contrários a criar uma dependência, finaliza dizendo que cada associação tem seus problemas particulares. Carmelita Tavares Silva, presidente da APEES, Espírito Santo, Carmelita, passou a palavra a Esther, que assinalou terem observado que há pontos frágeis na proposta, que há poucos associados ativos, dos quais muitos são estudantes, e que não foi aprovada a proposta de criação da Federação. Gigliane Rodrigues do Nascimento, presidente da APERO, declarou que não foram informados e, portanto, não discutiram, mas é de interesse da APERO discutir quando houver mais informações. Marilda Medeiros Céspedes, presidente da APEEMA, informou que houve uma reunião, mas que não foi deliberado nada. No entanto, a diretoria aprova a constituição da federação, destaca a falta de participação dos associados. Labriza Globig, presidente do CORPE, comunicou que poucos associados estão em dia com a anuidade, embora tenha muitos associados e, que na reunião convocada, não chegaram a nenhuma conclusão porque o estatuto está complicado, sendo assim, optaram por abster-se. Finaliza informando que no RS há a CIAPLEM (Comissão Integradora das Associações de Línguas Estrangeiras Modernas do Rio Grande do Sul), e já pagam muito e que os participantes da reunião solicitaram mais informações. Ana Beatriz O. M. Barreto, presidente da APEERN, informou que em Natal não existia licenciatura, que os professores de espanhol estão em formação e que não convocou a assembléia, concorda com Ivan (SP) sobre a necessidade de atualizar os estatutos, já que o grande problema é o estatuto atual, portanto, segundo ela existe a necessidade de atualizar os estatutos. Informa, ainda, que há novos concursos e pessoas novas que poderão compor a próxima diretoria, mas que no momento esse tema esta parado. Com a chegada da presidente da SENAPE – Ana Beatriz Barreto (APERN), procedeu-se a leitura das atas das reuniões realizadas em Cuiabá, MT, nos dias 28, 30 e 31 de agosto e 01 de setembro de 2007 por ocasião do XII Congresso Brasileiro de Professores de Espanhol, a leitura ficou a cargo de José Pires. Foi decidido constituir um grupo composto por: Sara, Labriza e José Pires para revisar as atas supracitadas, para sua posterior assinatura. Fazendo um aparte, Rhina, solicitou para a AMPLE a ata da reunião de 2006, um ano antes do XIII Congresso Brasileiro de Professores de Espanhol. Ainda sobre a questão da constituição de uma entidade representativa, José Arlindo - presidente da APLETO tomou a palavra e sugeriu trabalhar como SENAPE, José Pires, sugere criar uma comissão para discutir sobre a questão dos estatutos estaduais, representantes de outras APEs também sugeriram a a criação de uma comissão que estude a uniformização dos estatutos, assim como a elaboração de estatutos mais claros. Outras sugestões foram apresentadas pelos representantes das APEs: considerar quem quer e quem aprova com restrições a constituição de uma entidade nacional representativa das APEs, considerar que nos últimos anos não foi eficiente a comunicação via e-mail. Assim, foi consenso considerar a necessidade de discutir os estatutos estaduais como um primeiro passo, vendo os pontos que seriam comuns a todas as associações, tais como: tipo de sócios, deveres e direitos, para que em um passo posterior, possa voltar a discutir-se a necessidade da criação de uma entidade nacional no âmbito das associações estaduais. Foram sugeridos os seguintes pontos: que haja uma unidade nos estatutos estaduais, principalmente no que se refere aos associados, continuar com a existência e trabalho da SENAPE. Quanto a formação da entidade nacional, foi proposto discutir-se no próximo congresso este tema em uma Mesa Redonda. Para a discussão desse ponto no Congresso, considerar os pontos apresentados pela APEESP e por outras associações presentes a esta reunião: para quê queremos uma entidade nacional? Quais as vantagens e desvantagens? Qual seria seu papel? Quais seus limites de atuação? Quanto custa uma entidade nacional? E, como seria composta essa entidade nacional? Quanto ao prazo para unificação dos estatutos, houve divergências: foi sugerido um prazo de seis meses, outra proposta, no próximo ano e outra, sem tempo definido para a alteração estatutária. Foram então definidos os seguintes procedimentos: 1. Com relação aos estatutos das APEs, constitui-se a comissão composta pelos representantes das cinco regiões: Rio de Janeiro (Sudeste), Alagoas (Nordeste), Pará (Norte), Brasília (Centro-Oeste) e Santa Catarina (sul) que deverão discutir os seguintes pontos: quem são os associados, professores de espanhol em atuação, sem formação ou formados (quem é esse professor?); como unificar os estatutos; a representante da APEERJ considera que os alunos de letras devem compor a APE com poder de voto e o representante da APAPLE sugeriu que os componentes da comissão conversem com seus pares por região para discutir esses estatutos. Com essa decisão o ponto 6 da pauta (Discussão sobre as coincidências e divergências nos estatutos das APE's) já está discutido. 2. Com relação a constituição de uma entidade nacional representativa das APEs, ficou decidido que haverá uma mesa redonda para discutir esse tema no próximo congresso, proposta aprovada por todos os presentes. Com relação ao ponto 4 da pauta da reunião foi exposta a possibilidade de que todos os presidentes mantenham comunicação via Skype, caso não haja participação de todos, a maioria pode votar e a decisão será tomada pela maioria participante. Assim, foi aprovado que as APEs criarão um endereço que seja da APE, e não pessoal do presidente, bem como criar uma conta de Skype para manter a comunicação entre os presidentes. Quanto a data de realização da reunião dos representantes das APEs, após larga discussão, foi aprovado por unanimidade que a partir desta data, as reuniões de representantes das APEs sejam em finais de semana. Ao encerrarmos os trabalhos da parte da manhã aprovamos uma inversão na pauta, passando para primeiro ponto da tarde a apresentação da proposta do XIII Congresso, pelo presidente da APEEPB. No período vespertino que teve inicio às 14h45m, o presidente da APEEPB entregou o projeto para o XIII Congreso Brasileño de Profesores de Español em 2009. Iniciou a apresentação com um vídeo institucional sobre a Paraíba. A seguir foi discutido o lugar de realização do evento. A APEEPB considera a Estação Ciência, o hotel Tambaú e a Universidade Federal, esta última, segundo ele, está muito longe da orla e, portanto, dos hotéis e tem alguns problemas internos como a pouca infra-estrutura para acolher um evento dessa magnitude. A Universidade Estadual também apresentaria inconvenientes. O hotel Tambaú, embora apresente todo o conforto necessário, cobra um preço alto, o que afetaria o valor da inscrição, que a priori deveria ser acessível para os professores e alunos de letras com habilitação em espanhol. Houve questionamentos sobre a realização do congresso na Universidade Federal, e a possibilidade de obter recursos junto ao MEC, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação da PB. Como uma forma de superar algumas limitações elencadas, foram feitas as seguintes sugestões: parceria com a UFMS, com o programa Mercosul Educacional (MEC) e com instituições estaduais e municipais, como por exemplo a SED/PB. No que tange à alimentação, pode-se encaminhar este o Projeto do Congresso a alguns buffets, de modo que possam oferecer almoço no local. Conceder especial atenção com relação ao transporte, dada a distância da Universidade Federal. Foi sugerido dividir o projeto em mini-projetos com o fim de viabilizar as parcerias para sua realização. Também foram citadas as editoras, porém com o cuidado de estipular parâmetros para participação. Também foi alertado à organização quanto à necessidade de dar mais importância ao aspecto acadêmico que ao comercial. Quanto ao registro do evento no CNPq, Ivan (APEESP) lembrou que este é mais um dos motivos pelos quais o Comitê Científico deve ser composto por Doutores e Mestres, sem o qual seria difícil obter a aprovação do evento como evento científico. No que se refere a alocação de recursos, foram discutidos os seguintes pontos: 1. foi citada a questão, já discutida em outras oportunidades, do porquê de os presidentes não pagarem sua inscrição, não houve um consenso geral sobre isso, embora alguns participantes considerem importante que o congresso seja pago pelos presidentes participantes. 2. Valor da inscrição sem que se chegara a nenhum consenso quanto a este ponto, foi discutido também a necessidade de se ter uma taxa de inscrição accessível aos estudantes de Letras com habilitação em espanhol, José Pires lembrou que no Congresso Brasileiro de Hispanistas realizado em Belo Horizonte a taxa para estudantes teve um valor condizente com a condição dos estudantes. 3. Com relação às instituições patrocinadoras, foi sugerido consultar o cerimonial para corrigir a hierarquia das instituições participantes. Após essa discussão, o presidente da APEEPB apresentou os temas propostos para o congresso, havendo um debate quanto aos pontos apresentados, foram votados os seguintes temas: Estudos culturais; Ensino e aprendizagem de E/LE; Políticas lingüísticas; Estudos em língua espanhola; Estudos das literaturas em língua espanhola; Formação de professores; Metodologia de E/LE. Com a finalidade de direcionar a proposta do evento, considerou-se necessário definir um tema, e, conforme apresentado pela APEEPB, ficou definido: XIII Congresso Brasileiro de Professores de Espanhol - Língua espanhola: integração de culturas. O Congresso será realizado no período de 06 a 09 outubro de 2009, de terça a sexta-feira. No que concerne à programação e aos conferencistas, ficou a cargo da APEEPB, como responsável da organização do congresso. No que se refere às normas de envio de trabalhos e outras especificações, essas serão definidos pelo Comitê Científico e pela diretoria da APEEPB. O Comitê Científico foi discutido amplamente em vista de haver informações não convergentes, e ainda por falha na comunicação foi constituído um segundo Comitê pela diretoria da APEEPB, sendo que já havia sido definido um primeiro Comitê em reunião anterior das APEs, em Cuiabá, no ano de 2007. Dado não haver um limite de componentes para o Comitê Científico, foi de consenso que um Comitê somasse ao outro, evitando assim qualquer mal entendido e situação embaraçosa para as partes que participaram deste fato. Os presentes foram informados que a Profa. Dra. Eunice havia declinado do convite de participar na composição do Comitê Científico, o presidente da APEEPB convidou a Profa. Dra. Rhina para que o compusesse, tendo esta concordado. Após terem sido esclarecidos os mal entendidos referentes à composição do Comitê Científico, constatou-se que não há nele representação da região norte, porém não ficou definido se seria convidado algum professor que possa representar a referida região na composição do Comitê Científico. Ivan Martín da APEESP citou varias vezes a necessidade de que esses nomes que compõem o Comitê Científico sejam nomes que dêem crédito ao evento. A composição final do Comitê Científico fica, portanto, com doze componentes, conforme relação a continuação; Professores Doutores: Esther Abreu Vieira de Oliveira, Labriza Torres Goblig, Rhina L. M André, Marinalva Freire da Silva, Luciano Barbosa Justino, Maria do Socorro Silva de Aragão, Neide Maia González, Pilar Roca Escalante, Vicente Masip Viciano, e os Professores Mestres Juan Pablo Martin e Sara S. Gonzáles. Não houve votação quanto à presidência do Comitê Científico, concluindo assim a apresentação e deliberações referentes à organização do congresso de 2009. Com relação ao ponto n.º 5 da pauta (Estratégias alternativas de financiamento para a participação das Associações de Professores no Congresso.), Ivan Martín (APEESP) fez uma exposição sobre a situação de sua APE e assinala que não se trata de ser uma associação numerosa, mas de se ter uma postura política. Da necessidade de procurar outros recursos e visualizar outras formas de participação nos encontros dos professores e no próprio trabalho das APEs. Viabilizar outras fontes seria uma forma de não depender unicamente de uma fonte, como acontece agora que temos nossas reuniões financiadas pela Consejería. Foram ponderados vários argumentos a favor e contra a proposição da APEESP. Finalmente o vice-presidente manifestou que não se trata de atacar ou mesmo negar um apoio que já é histórico, mas quanto à reflexão sobre os mesmos. Houve diversos pareceres convergentes e divergentes expressos pelos presentes. Foi dito ainda que a necessidade de se buscar outras fontes ou formas de financiamento se deve porque se um dia essa atual fonte deixar de existir, estamos preparados para continuar nossa caminhada. Fica a sugestão para reflexão e buscas de caminhos. Em seguida foi tratado o ponto 7 da pauta que se refere à eleição de uma nova SENAPE, houve concordância em renovar a mesma, havendo-se apresentado os seguintes representantes, conforme aprovação das respectivas regiões: Norte: Silvirlene – AC; Sul: Adriana – SC; Centro-Oeste: Vanderlei – DF; Nordeste: Gladis, BA; Sudeste: José Pires – MG, tendo este último lançado sua candidatura à presidência, foi eleito por unanimidade como presidente da SENAPE, nesta terceira composição com mandato até 2010, lembrando que caso haja desistência de um dos cargos, será deliberado na reunião seguinte. O Ponto 9 da pauta – Assuntos gerais: Referente aos temas diversos, foi acordado pelos presentes que todos devem assinar a ata elaborada na reunião do dia. Foi confirmada a data da reunião dos presidentes no congresso e foi votado por unanimidade que se realizasse no sábado, após o congresso. Foi destacada a demora das publicações dos anais dos congressos que acarretaria na perda do prazo das publicações e também quanto a ausência de ISBN, o que invalida a publicação. Sobre os estados que acolhem o congresso, a representante da APEERJ sugeriu que a partir de 2011 começasse o seguinte rodízio: De 4 em 4 anos seguiria o critério de antiguidade e nos intervalos seria adotado o critério de uma região diferente à anterior contemplada. Proposta que foi votada e aprovado por todos os presentes e que passa a ser parte do critério de escolha das sedes dos Congressos. Assim, a partir de agora valem os dois critérios: 1. Por antigüidade de 4 em 4 anos e intercalando, 2. também de 4 em 4 anos rodízio com região diferente à anterior contemplada. Sendo assim, na reunião de presidentes (ou representantes) das APEs do próximo ano as Associações que tenham interesse na realização do Congresso em seu estado, devem preparar a proposta e apresentá-la, para que seja decidido o local da realização do XIV Congresso em 2001. No entanto, excetuam-se as associações da Região Nordeste, pois, seguindo o critério de antigüidade, em 2009 teremos o XIII Congresso na Paraíba e em 2013 teremos o Estado de Pernambuco sediando o XV Congresso. É relevante considerar que a eleição do lugar depende da infra-estrutura dos proponentes. Por último foi lembrado que o II Congresso nordestino de professores de espanhol será realizado em Maceió. Não havendo mais nenhum ponto a ser discutido, às 20h00 encerrou-se a reunião, da qual eu, Suzana V. Mancilla Barreda, lavro esta ata, que após lida e aprovada será devidamente assinada por mim e pelos demais representantes das APEs presentes à esta reunião. João Pessoa, 30 de outubro de 2008.

Suzana Vinicia Mancilla Barreda
(APEEMS)

Adriana Werner
(APEESC)

Ana Beatriz O. M Barreto
(APEERN)

Antonio Aparecido Giocondi
(APEERR)

Carmelita Tavares Silva
(APEES)

Cláucio Pereira Lima
(APEECE)

Douglas A. B. Ramos
(APEEPB)

Elda Firmo Braga
(APEERJ)

Felix Ibarra Prieto
(APAPLE)

Gigliane Rodrigues do Nascimento
(APERO)

Gladis Córdoba Guerrero
(APEEBA)

Ivan Rodrigues Martin
(APEESP)

Jacqueline Vásquez
(APEEAL)

José Arlindo dos Santos
(APLETO)

José Pires Cardoso
(APEMG)

Juan Pablo Martín
(APEEPE)

Labriza Globig
(CORPE- RS)

Margareth Torres de A. Costa
(APEEPI)

Marilda Medeiros Céspedes
(APEEMA)

Rhina Lanos M. André
(AMPLE)

Sara Belaonia S Gonzáles
(APEEGO)

Silvirlene Lopes de Moura
(APEEAC)

Vanderley Padilha Machado
(APEDF)

Esther Abreu Vieira de Oliveira
APEES - Comitê Científico